Por Roberto Ravagnani (*)

Sim, a empatia é uma habilidade que pode ser ensinada ou aprendida. No meu entendimento, aliás, é uma das mais importantes para as pessoas sobreviverem em sociedade e no mundo profissional.

O tempo, sabe-se lá por que, fez que nós seres humanos distantes desta habilidade e hoje temos que reaprendê-la e ensinar isso a nossas crianças. Mas como fazer isso, sem ser de forma acadêmica ou impositiva?

Acredito que uma das formas mais interessantes e fáceis é por meio do trabalho voluntário, que é uma ótima maneira de ensinar empatia para as crianças e para a sociedade. 

Vou apontar aqui algumas maneiras pelas quais o trabalho voluntário pode ajudar a desenvolver a empatia:

• Experiência em primeira mão: O trabalho voluntário pode fornecer às crianças uma experiência em primeira mão de como é viver em situações difíceis. Isso pode ajudá-las a entender melhor as lutas e desafios que outras pessoas enfrentam e a desenvolver empatia por elas.
• Trabalho em equipe: O trabalho voluntário, muitas vezes, envolve trabalhar em equipe para alcançar um objetivo comum. Isso pode ajudar as crianças a desenvolver habilidades sociais como comunicação, colaboração e resolução de conflitos, que são importantes para a empatia.
• Conexão com a comunidade: O trabalho voluntário pode ajudar as crianças a se conectar com sua comunidade e a entender melhor as necessidades e desafios locais. Isso pode ajudá-las a desenvolver empatia por aqueles que vivem em sua comunidade.
• Aprendizado pelo exemplo: Quando as crianças veem outras pessoas fazendo trabalho voluntário, elas podem ser inspiradas a fazer o mesmo. Isso pode ajudá-las a desenvolver empatia e a entender a importância de ajudar os outros.
• Desenvolvimento de habilidades: O trabalho voluntário pode ajudar as crianças a desenvolver habilidades valiosas, como liderança, resolução de problemas e pensamento crítico. Essas habilidades podem ajudá-las a entender melhor as necessidades dos outros e a desenvolver empatia por eles.
• Praticar a escuta: O trabalho voluntário nos obriga, em muitas atuações, a ouvir atentamente os outros e a prestar atenção às suas necessidades. Isso pode ajudá-las a entender melhor as emoções e perspectivas dos outros.
• Ajuda ao próximo: Quase a totalidade das ações voluntárias está ligada a ajudar os outros. Isso pode incluir ajudar um amigo que está passando por um momento difícil ou fazer uma doação para uma instituição de caridade. Isto é praticar empatia.
• Ser gentil: o trabalho voluntário, em muitas atividades, não exige muito. Basta experimentar ser gentil para contribuir! Portanto, a prática nos leva a perceber que muitos precisam somente de um ato de gentileza para ter seu dia muito melhor. E esta é uma prática que todos podemos fazer, independentemente de uma ação. Elogie as pessoas a sua volta para assim demonstrar empatia e gentileza.

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Roberto Ravagnani é palestrante, jornalista (MTB 0084753/SP), radialista (DRT 22.201) e consultor especialista em voluntariado, ESG e responsabilidade social empresarial. Voluntário palhaço hospitalar, conselheiro diretor da Rede Filantropia, CEO da empresa de consultoria R. R. Desenvolvimento e Transformação Humana LTDA e do Prêmio VOL de Voluntariado, porta-voz pela ONU, Associado da VRS Consult da Guatemala, prof. de Voluntariado da PADLA University – México e único brasileiro consultor acreditado internacionalmente por Empresability. @roberto.ravagnani