Projeto Mangues da Amazônia retoma ações no Nordeste paraense

Iniciativa para conservação de manguezais dará início à segunda fase neste mês de março e atingirá maior número de municípios

Após o sucesso da primeira fase, que resultou na restauração de 14 hectares de manguezais e no engajamento direto de mais de 5.695 pessoas em atividades de educação socioambiental, o projeto Mangues da Amazônia, realizado pelo Instituto Peabiru e pela Associação Sarambuí, em parceria com o Laboratório de Ecologia de Manguezal (LAMA), da Universidade Federal do Pará (UFPA), e com patrocínio da Petrobras, através do Programa Petrobras Socioambiental e do Governo Federal, deu início à sua segunda fase no primeiro trimestre de 2024.

“Estamos realmente empolgados e felizes por essa oportunidade de dar continuidade ao Mangues da Amazônia. A renovação com a Petrobras mostra a seriedade e a importância desse projeto para o ecossistema de manguezais da costa equatorial”, comenta John Lennon, gerente do projeto pelo Instituto Peabiru. “Nossas equipes, na verdade, já estão reunidas desde o mês de janeiro realizando todo o planejamento, informando nossos parceiros sobre a segunda fase e se preparando para o real início das atividades”, complementa John.

A Fase-2 do projeto Mangues da Amazônia ampliou o número de Reservas Extrativistas Marinhas (RESEX Mar), permitindo maior atendimento às comunidades tradicionais. O projeto vai atender 5620 participantes diretos, sendo aproximadamente 76,5% crianças e adolescentes, além de 9.000 participantes eventuais. Neste ciclo também recuperaremos 24 hectares de áreas degradadas de manguezal. Nesta fase, as atividades vão se concentrar na RESEX Mar de Tracuateua (Tracuateua-PA), de Caeté-Taperaçu (Bragança-PA), de Araí-Peroba (Augusto Corrêa-PA) e de Gurupi-Piriá (Viseu-PA).

“Teremos diversas ações em vários eixos, como o ambiental a partir do reflorestamento e sequestro de carbono e no socioambiental com iniciativas junto à crianças e jovens da região, assim como, se envolver com a cultura local por meio de cinema”, adianta John. “Isso tudo mostra como esse projeto não apenas protege a maior faixa contínua de manguezais do planeta, mas também apoia as comunidades locais, unindo conservação, sustentabilidade e inclusão social”, enfatiza o gerente.

Sobre o Projeto Mangues da Amazônia

O Mangues da Amazônia é um projeto socioambiental com foco na recuperação e conservação de manguezais em Reservas Extrativistas Marinhas do estado do Pará. É realizado pelo Instituto Peabiru e pela Associação Sarambuí, em parceria com o Laboratório de Ecologia de Manguezal (LAMA), da Universidade Federal do Pará (UFPA), e conta com patrocínio da Petrobras, através do Programa Petrobras Socioambiental. Com início em 2021 e atualmente em sua segunda fase, o projeto atua na recuperação de espécies-chave dos manguezais através da elaboração de estratégias de manejo da madeira e do caranguejo-uçá com a participação das comunidades.

Sobre a Associação Sarambuí

A Associação Sarambuí é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) com sede em Bragança – Pará, constituída em 2015, cuja missão é promover a geração de conhecimento de maneira participativa, em prol da conservação e sustentabilidade dos recursos estuarino-costeiros. As ações são direcionadas ao ecossistema manguezal, ao longo da costa amazônica brasileira, em particular no litoral do Estado do Pará.

Sobre o Instituto Peabiru

O Instituto Peabiru é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) brasileira, fundada em 1998, que tem por missão facilitar processos de fortalecimento da organização social e da valorização da sociobiodiversidade. Com sede em Belém, atua nacionalmente, especialmente no bioma Amazônia, com ênfase no Marajó, Nordeste Paraense e na Região Metropolitana de Belém (PA). Saiba mais em www.peabiru.org.br

Fonte: Mangues da Amazônia 

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