Projeto da UNICEF reduz evasão escolar no Brasil

A Busca Ativa Escolar apoia os governos na identificação e acompanhamento de crianças e adolescentes que estão fora da escola ou em risco de evasão

No primeiro semestre de 2023, mais de 51 mil crianças e adolescentes foram identificados, atendidos e (re)matriculados por meio da Busca Ativa Escolar. No Brasil, entre 2018 e 2023, a estratégia alcançou a marca de 193 mil crianças e adolescentes, que estavam fora da escola ou em risco de abandono, e voltaram às salas de aula. O projeto conta com a adesão de 3.500 municípios e 22 estados. 

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) desenvolveu a Busca Ativa Escolar para apoiar os governos na identificação, registro, controle e acompanhamento de crianças e adolescentes que estão fora da escola ou em risco de evasão escolar – quando o estudante não retorna às aulas para efetivar a matrícula do ano que se inicia.

A iniciativa conta com a colaboração da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), com apoio do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

“Esta campanha foi pensada e produzida para ser utilizada pelos municípios e estados de todo o país. Por isso, convido os demais gestores de educação a conhecer os materiais, adaptá-los à realidade local e potencializar esta mensagem para que possamos chegar a cada criança e cada adolescente que está fora da escola. Temos o dever de contribuir com a desnaturalização da cultura de exclusão escolar”, apontou Luiz Miguel Martins Garcia, presidente da Undime.

A Busca Ativa Escolar reúne profissionais de diversas áreas, que ajudam desde a identificação de uma criança ou adolescente fora da escola ou em risco de abandono, até a tomada de providências para seu atendimento nos serviços públicos, sua (re)matrícula e sua permanência na escola. Todo o processo é realizado por meio de uma plataforma gratuita, que pode ser acessada de qualquer dispositivo, como celulares, computadores e tablets.

(Rafaela Eid, da Agência Pauta Social)

Compartilhe esta postagem

WhatsApp
Facebook
LinkedIn