Plataforma CIPÓ abre curso sobre crimes ambientais na Amazônia

A programação híbrida acontece nos dias 07 e 08 de maio, no IDP, em Brasília

A plataforma CIPÓ abriu inscrições até 22 de março para o curso híbrido “Crimes Ambientais na Amazônia: lições e desafios da linha de frente”, realizado durante os dias 07 e 08 de maio, no Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), em Brasília (DF).

A iniciativa tem como objetivos: promover capacitação e ampliar o conhecimento das pessoas inscritas no curso sobre as dinâmicas dos crimes ambientais e ilícitos associados na Amazônia, com ênfase nos desafios e boas práticas de monitoramento, investigação e judicialização para o enfrentamento de tais crimes; e contribuir para a troca de experiências entre os alunos do curso e os atores que estão na linha de frente do enfrentamento a crimes ambientais na Amazônia, inclusive lideranças indígenas e quilombolas, servidores de órgãos de comando e controle, órgãos ambientais, da Polícia Federal, do Poder Judiciário e do Ministério Público.

A programação refletirá os seguintes temas e conteúdos: (1) Análise sobre o avanço dos crimes ambientais e correlatos na Amazônia; (2) Desafios e boas práticas: Crimes ambientais e papel dos órgãos de comando e controle; (3) Estratégias de resistência: Crimes ambientais e suas interfaces com povos indígenas e comunidades tradicionais.

Haverá emissão de certificado para os alunos que assinarem a lista de comparecimento (online e presencial).

Confira a programação provisória:

07 de maio (terça-feira)

8h15-08h40 | Café e credenciamento 

8h40-9h00 | Abertura e considerações iniciais 

9h00-9h30 | Palestra de Abertura

9h30-12h30  | MÓDULO 1 – Crimes ambientais na Amazônia brasileira: dinâmicas e desafios

Este módulo buscará fornecer um panorama geral das dinâmicas dos crimes ambientais na Amazônia brasileira e dos ilícitos correlatos. O módulo terá como foco estudos de casos de regiões críticas do ponto de vista do desmatamento ilegal (histórico, atual e potencial), inclusive os municípios considerados prioritários para ações de combate ao desmatamento no estado do Pará, responsável por 40% do desmatamento da Amazônia Legal entre 2018 e 2022; a Terra Indígena Apyterewa, também no Pará; e os arredores da Rodovia BR-319, que liga Manaus, no estado do Amazonas, a Porto Velho, capital de Rondônia. 

  • 10h30-11h00 | Intervalo e Coffee-Break
  • 11h00-12h00 Parte 2 

12h00-12h30 | Perguntas e comentários dos alunos

12h30-14h | Almoço 

14h00-17h00 | MÓDULO 2 – Crime ambiental e crime organizado: conflitos fundiários e grilagem na Amazônia 

Este módulo abordará as conexões entre o crime organizado e o crime ambiental na Amazônia brasileira, com ênfase nas dinâmicas de grilagem e conflitos fundiários. Também serão debatidas maneiras de aprimorar investigações, acusações e decisões judiciais relacionadas ao crime de invasão de terras públicas como estratégia de fortalecimento do enfrentamento à criminalidade ambiental na região Amazônica.
15h00-15h30 | Intervalo e Coffee-break

15h30-16h30 | Parte 2 
16h30-17h00 | Perguntas e comentários dos alunos

08 de maio (quarta-feira)

9h00-12h00  | MÓDULO 3 –  Desafios e boas práticas: Crimes ambientais e papel dos órgãos de comando e controle

Este módulo abordará o papel dos órgãos de comando no enfrentamento aos crimes ambientais, abordando desafios, estratégias e boas práticas direcionadas ao fortalecimento da atuação de tais órgãos e da cooperação interagências para a prevenção e o enfrentamento desses ilícitos. Os procedimentos a serem debatidos incluem a fiscalização e o processo sancionador ambiental; além da investigação, denúncia e responsabilização (civil e criminal) de perpetradores de crimes contra o meio ambiente. 

10h00-10h30 | Intervalo

10h30-11h00 | Parte 2 

11h00-11h30 | Perguntas e comentários dos alunos

11h30-12h00 | MÓDULO 4 – Estratégias de resistência: Crimes ambientais e suas interfaces com povos indígenas e comunidades tradicionais – Parte 1

Os crimes ambientais e correlatos de grande dimensão na Amazônia – como a invasão de terras públicas para fins de agricultura, pecuária e especulação; o desmatamento ilegal, o garimpo ilegal e a extração ilegal de ouro e madeira – promovem, além da destruição ambiental, inúmeras violações de direitos. Essas violações afetam principalmente os povos indígenas e as comunidades tradicionais, inclusive as que vivem em Terras Indígenas e Quilombos. Este módulo abordará os principais desafios enfrentados e as estratégias de resistência desenvolvidas por povos indígenas e quilombolas para a proteção de suas vidas e territórios contra o avanço dos crimes ambientais.

11h30-12h00 | Parte 1
 
12h00-13h30 | Almoço

13h30-15h30 | MÓDULO 4 – Estratégias de resistência: Crimes ambientais e suas interfaces com povos indígenas e comunidades tradicionais – Parte 2

Os crimes ambientais e correlatos de grande dimensão na Amazônia – como a invasão de terras públicas para fins de agricultura, pecuária e especulação; o desmatamento ilegal, o garimpo ilegal e a extração ilegal de ouro e madeira – promovem, além da destruição ambiental, inúmeras violações de direitos. Essas violações afetam principalmente os povos indígenas e as comunidades tradicionais, inclusive as que vivem em Terras Indígenas e Quilombos. Este módulo abordará os principais desafios enfrentados e as estratégias de resistência desenvolvidas por povos indígenas e quilombolas para a proteção de suas vidas e territórios contra o avanço dos crimes ambientais.

15h30-16h00 | Perguntas e comentários dos alunos

16h00-16h15 | Encerramento 

Fonte: Plataforma CIPÓ

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