*Por Roberto Ravagnani
Quando pensamos em voluntariado, ainda pensamos naquele velho modelo das senhoras que dedicavam parte de seu dia à ajuda dos menos favorecidos (atenção: isto não é uma crítica, somente uma constatação).
Hoje, o voluntariado mudou e posso dizer mudará ainda mais.
O voluntariado deve ser olhado como uma ferramenta estratégica das organizações sociais (OSCs) e pelas gerências de recursos humanos das empresas como uma maneira de capacitação e desenvolvimento.
Ainda temos o poder público, que a partir do momento que for um exemplo de rigidez e bom uso do erário, poderá contar muito mais com a participação ativa do cidadão nas suas ações, em especial, na saúde, cultura, educação, meio ambiente, esportes e lazer.
Este deve ser o novo visual do voluntariado em breve. Mas quando? Bom, eu já estou sendo otimista demais, mas querer dar palpite de tempo, já é demais o risco de errar feio.
Temos muito a corrigir, estávamos em ascensão, mas no meio do caminho fomos desviados e acabamos por encontrar alguns percalços, assim atrasamos um pouco nossa jornada rumo ao desenvolvimento do trabalho voluntário no Brasil e na América Latina.
Assim, com alguns passos atrás estamos retomando nosso rumo com pequenas correções, mas ainda com grandes desafios. Outro desafio é transformar o alto índice de solidariedade em comprometimento.
Quer mais? Fazer com que empresas, OSCs e governos entendam a necessidade de uma gestão profissional do voluntariado. Entenderam o grau de dificuldade que ainda temos que enfrentar? Mas aqui estamos: partindo do início, praticando algo fundamental, trazendo informação de qualidade sem nenhum tipo de viés político, partidário ou religioso.
Entenda, divulgue, esta é sua oportunidade de ajudar.
*Roberto Ravagnani é palestrante, jornalista (MTB 0084753/SP), radialista (DRT 22.201), Consultor, fala de ESG, Voluntariado, Sustentabilidade.