No terceiro dia do Fórum Interamericano de Filantropia Estratégica (FIFE), em Belo Horizonte (MG), os debates se concentraram em temas econômicos, como gestão financeira, estratégias de captação de recursos e eliminação de despesas, entre outros assuntos relevantes para o Terceiro Setor.
Danilo Ferraz destacou a importância de as ONGs superarem barreiras culturais em relação ao dinheiro, além de oferecer dicas práticas para negociação, rentabilização de caixa e valorização do capital humano.
Já Alessandra Peixoto e Marina Horta apontaram o caminho das pedras para o fortalecimento das organizações sociais no relacionamento com investidores. Elas enfatizaram a importância da comunicação transparente, o acompanhamento dos projetos e a prestação de contas de forma transparente e profissional como forma de estabelecer parcerias duradouras e ampliar a rede de apoiadores.
Na mesma linha, Fernando Nogueira apresentou estratégias de captação de recursos, utilizando dados para embasar suas recomendações à plateia. Ele destacou a necessidade de interpretar os números disponíveis sobre o terceiro setor no Brasil para otimizar o planejamento para a captação, contribuindo com a conscientização sobre a importância dos dados nesse segmento.
O evento também tratou das mudanças no Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil e do uso de conceitos como Environmental, Social and Governance (ESG) para fortalecer o Terceiro Setor. Palestras sobre voluntariado e o uso da Inteligência Artificial na comunicação foram pontos adicionais de destaque no FIFE 2024, refletindo a diversidade dos temas do FIFE, com Ricardo Ravagnani e Adriana Souza Silva, respectivamente.
(Agência Pauta Social)