FEAC amplia apoio às ONGs de Campinas, com investimento de R$ 37 mi

Nova estratégia intensifica o leque de parceiros e enfatiza o desenvolvimento de comunidades, para que projetos bem-sucedidos inspirem outras regiões

No ano em que completa seis décadas, a Fundação FEAC está mudando seu modelo de atuação para aumentar o impacto positivo nas populações mais vulneráveis de Campinas. A reformulação mantém o apoio a mais de 100 projetos no município, mas inclui também ênfase em melhorar a gestão das organizações da sociedade civil (OSC), fazer parcerias com mais setores e trabalhar no desenvolvimento dos territórios mais vulneráveis da cidade. A previsão para 2024 é destinar R$ 37 milhões a iniciativas sociais — um salto de 20% em relação a 2023.

A atuação passa a ter protagonismo ainda maior dos grupos beneficiados e a buscar mais intensamente a colaboração de outras organizações, governos, empresas e universidades. A ideia é, assim, poder implementar ações inovadoras que contribuam para melhorar o bem-estar de quem mora em Campinas e sirva de exemplo para outros lugares. As áreas prioritárias são crianças, adolescentes, jovens e famílias em situação de vulnerabilidade.

“Estamos iniciando um novo capítulo na história da FEAC. Nossa pretensão é gerar mudanças concretas, fazer inovações em pequena escala que possam virar políticas públicas e se tornarem modelos para serem feitos em grande escala”, diz o presidente do Conselho Curador da FEAC, Renato Nahas. “Campinas representa o melhor e o pior do Brasil. Tem universidades e empresas de ponta, mas tem desnutrição. Nossa missão é implantar aqui projetos bem-sucedidos que inspirem outros territórios.”

Todas as ações da FEAC vão mirar um norte, uma meta clara: garantir bem-estar equitativo em Campinas, inspirando outros lugares, além de três eixos.

O eixo número 1 está em contar com as organizações da sociedade civil e fortalecê-las. As organizações conhecem muito bem o público que atendem, mas precisam trabalhar com eficiência e gerar impacto. Para isso, poderão receber apoio da FEAC em frentes como profissionalização e melhoria da gestão; impulso a novas organizações, como coletivos, grupos comunitários, lideranças de bairro e pequenas OSCs; fortalecimento de empreendedores sociais; mensuração de resultados, e consolidação e disseminação de metodologias.

O eixo 2, de Colaboração Intersetorial, busca reunir, de forma coordenada, a força de agentes públicos, Prefeitura, concessionárias de serviços, rede de autarquias e demais atores para ajudar a resolver questões que dependem muitas vezes de ações que não seriam possíveis apenas com uma rede instalada num determinado território. 

O fortalecimento das organizações da sociedade civil e a ampliação e intensificação das parcerias serão preferencialmente voltados para o apoio sistemático e articulado a regiões específicas – é o que se chama, no setor, de desenvolvimento territorial, objetivo do eixo 3. O aporte a projetos temáticos continua, mas o objetivo é ter uma visão abrangente das dificuldades de cada área para poder melhorar os indicadores dos locais mais vulneráveis de Campinas em áreas como educação, mobilidade, urbanismo, saúde e segurança. “De território em território, vamos pouco a pouco promover o bem-estar na cidade de Campinas”, conclui Françoise Trapenard.

Saiba mais em: https://feac.org.br/aos-60-feac-muda-modelo-de-atuacao-para-aumentar-impacto-social/.

(Assessoria de Imprensa)

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