Aldeias Infantis SOS apresentará pesquisa sobre acolhimento para a Defensoria Pública de São Paulo

O estudo revela que 32 mil crianças e adolescentes estão atualmente separados de suas famílias e sob cuidados alternativos, com mais de 80% deles concentrados nas regiões Sudeste e Sul do Brasil

Nesta quinta-feira, 9 de novembro, a Aldeias Infantis SOS apresentou a pesquisa “Vozes (in)escutadas e rompimento de vínculos: pesquisa sobre crianças e adolescentes em cuidados alternativos, egressos/as e risco de perda de cuidado parental no Brasil” para a Defensoria Pública do Estado de São Paulo em um evento aberto ao público, realizado de forma virtual pelo Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos Gerais (CONDEGE).

O estudo revela que 32 mil crianças e adolescentes estão atualmente separados de suas famílias e sob cuidados alternativos, com mais de 80% deles concentrados nas regiões Sudeste e Sul do país. Esses jovens abrangem diversas faixas etárias, com 25% deles com idade entre 0 e 5 anos, 27% com idades entre 6 e 11 anos, 44% entre 12 e 17 anos, e 5% com 18 anos ou mais.

A articulação para o evento iniciou a partir da apresentação do relatório da pesquisa em Salvador/BA em julho deste ano. Para o Coordenador Geral do Instituto Bem Cuidar – programa da Aldeias Infantis SOS responsável pela gestão de conhecimento -, José Carlos Sturza, o convite representa a importância da pesquisa para o Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente no Brasil, visto as atribuições das defensorias enquanto organizações de Estado que atuam na defesa dos direitos humanos.

O evento foi realizado de forma virtual e aberto para o público externo, das 9h às 12h, com a participação da Gerente Nacional de Desenvolvimento Programático da Aldeias Infantis SOS, Michéle Mansor e o Coordenador Geral do Instituto Bem Cuidar, José Carlos Sturza. 

Fonte: Aldeias Infantis SOS

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